Ontem ia-me mijando a rir
Caríssimos, imaginem a cena:
Acabam de jantar, bebem uma frize limão para ajudar à digestão, e depois, nos instantes seguintes, lembram-se que decidiram jantar no carro (numa tentativa de desviar o cansaço que há em jantar ou na sala ou na cozinha), mas que decidiram levar o carro até ao parque eduardo sétimo na tentativa de ter uma vista melhor do que os prédios da frente, e que estão à rasquinha pra mijar. Pois é. Mesmo me tendo passado pela cabeça inúmeras vezes que estava de noite, ninguém me veria a regar uma árvorezinha das muitas que para lá havia, decidi que iria aguentar até voltar para casa. No caminho, qual odisseia de Homero, ao subir os últimos lances de escadas do prédio (que isto agora não tá bom para usar elevadores) começo a proferir as seguintes palavras de forma repetida e melódica "Gyoza de pato. Gyosa de pato. Gyosa de pato." e irrompe-se-me um riso de ir às lágrimas sabe-se lá porquê, que quase me impossibilitou chegar a casa sem soltar um pinguinho. QUASE.
Posto isto, questiono agora se este confinamento não estará seriamente a afetar a minha saúde mental.
Quem é que caralho se desata a rir pelo som das palavras Gyosa de pato?
Tou toda fodida.
É isto.