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Humorário

(um diário de rir para não chorar)

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Humorário

03
Mar21

Humor negro

Humorosa

Imaginai.

Eu, no meu passeio higiénico, a passear.

De repente o vislumbre mais frequente dos últimos tempos a par com o fumo do crematório: uma carrinha funerária.

Olhei, ninguém lá dentro e pensei para comigo "Porra, que isto tá pela hora da morte". Comecei-me a rir como é óbvio.

De seguida, passados uns breves minutos, vejo a passar por mim um homem de negro, no seu fraque todo engomadinho, óculo de sol a condizer e até mascára negra a fazer pendant. Um misto de MIB - Homens de negro com um condutor Uber dos de alta gama.

E penso de novo para com os meus botões: Aposto que aquele gajo era o condutor da carreta!

De repente passa por mim a correr, de telefone na mão como quem é chamado para uma emergência e dirige-se para a dita.

E eu penso: "NÃOOOOOOOOOOOOOOOO! A sério? Tou a ficar boa nisto das pessoas." E de repente assola-me o pensamento humoroso de que os condutores de carrinhas funerárias são UBERS dos mortos.

(Uma pausa para silêncio dentro dos meus neurónios e de seguida um risinho abafado a pensar em como o Sinel de Cordes ficaria orgulhoso de mim)

Não sendo bem a minha especialidade, perco ali uns minutinhos a pensar para comigo como poderia melhorar a piada e concluo do alto da minha (já pouca) sanidade mental que ser condutor de uber de falecidos deve ser muito desmotivante....

...porque eles nunca são avaliados positivamente pela sua viagem, uma vez que aquele é sempre o Último destino.

(desculpem...acho que este é o meu coping mechanism para lidar com o facto de putaquepariu anda a morrer gente comó caralho. Era só isto.)

19
Out20

Tenho medo da morte

Humorosa

Estava aqui a pensar como poderia dizer isto de forma a encaixar-se aqui no meu humorário.

Como dizer algo que me aterroriza de forma cómica e divertida?

A verdade é que não sabia como o fazer.

Achei que a forma mais cómica e divertida de o fazer era de o gritar a plenos pulmões em forma de escrita e dizer:

 

EU TENHO MEDO DE MORRER.

E estes dias de pandemia e confusões só me deixam com aquela sensação parvónea de "doomsday" ao estilo "O fim está próximo".

E depois claro, aqui o meu sistema nervoso simpático, numa tentativa de me salvar das garras de uma morte (ainda que potencial e hipotética e em parte real porque sou humana) começa a botar play na música mais techno que conhece e deixa-a ligada no ritmo do coração que de repente parece o urban em pleno verão às 4h da manhã na época pré-covid.

Era isto.

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