Estava aqui a pensar como poderia dizer isto de forma a encaixar-se aqui no meu humorário.

Como dizer algo que me aterroriza de forma cómica e divertida?

A verdade é que não sabia como o fazer.

Achei que a forma mais cómica e divertida de o fazer era de o gritar a plenos pulmões em forma de escrita e dizer:

EU TENHO MEDO DE MORRER.

E estes dias de pandemia e confusões só me deixam com aquela sensação parvónea de "doomsday" ao estilo "O fim está próximo".

E depois claro, aqui o meu sistema nervoso simpático, numa tentativa de me salvar das garras de uma morte (ainda que potencial e hipotética e em parte real porque sou humana) começa a botar play na música mais techno que conhece e deixa-a ligada no ritmo do coração que de repente parece o urban em pleno verão às 4h da manhã na época pré-covid.

Era isto.

Adoro unicórnios.

(sim sim, continuo a ter 31 anos).

E de repente, do alto dessa minha idade e claramente resultado da sociedade economicista que me rodeia e me influencia, puxando do alto da minha veia (não) empreendedora, pus-me a questionar... será que existe um museu de unicórnios? 

+ eu = Dates de almoço.

Se virem algum dia uma alminha a comer dentro da viatura à hora de almoço, por favor apitem, devo ser eu 

É o chamado comer fora, lá dentro.

#soucriativacomoocaralhoadmitam

Querida Humorosa,

vai ser um longo caminho até "casa" mas vamos ter que o percorrer.

Com calma, doçura e deixar que essa raiva e irritação contigo própria desapareça lentamente.

Como se te despisses e fosses ficando só o rebuçado que és.

Aquele que tantas vezes és para os outros...

E que chupas todo até ao fim, até não sobrar nada para ti.

Vamos inverter essa tendência,

Primeiro o auto-amor, depois o amor.

Ou ambos, desde que o mais importante nunca se perca.

O auto-amor.

O teu.

Bom e mudaram as regras para ajuntamentos e outras covidoisas que tais.

O resto permaneceu em aberto, escancarado, 

gerando uma sensação de impotência,

de desconforto,

causada por ter visto filmes da Disney a mais,

e por nesses filmes tudo acabar bem,

ou se calhar a culpa é do cabrão do arco-íris do "vai ficar tudo bem".

Às vezes não está tudo bem

E carago, tenho que aprender a viver com isso,

E a deixar de não dormir por causa disso.

Porque às vezes as coisas apenas "estão", 

E isso é suficiente, good enough, e pronto.

Agora, sê fofinha contigo e aceita que ainda não sabes aceitar que a vida seja tudo só unicórnios.

SÊ... FOFINHA!

(se calhar assim não vou lá!) 

Sê fofinha. A sério. Sê.

Gaja essa que adora unicórnios. Se deitou ontem debaixo do seu cobertor pesado, depois de um aerius, com a esperança grossa que fosse uma noite calminha para dar descanso à alma que tem andado agitada nos últimos dias, e pois claro que eram 5h38 e estava pronta para fazer uma apresentação oral sobre um tema que lhe interessa e relativamente aborrecido para o comum dos mortais. Posto isto, deixou-se rebolar até às 6h50, escorregou para fora da cama depois de um beijo de parabéns de fugida porque estava ainda a abobrar uma pequenina discussão, foi meditar até às 7h30, banho, um momento de felicidade auto-gerada, vestir, pintar, comer, e pensar, vou chegar categoricamente atrasada, porque quero.

Isto é ser adulta.

31 já cá cantam CARALHO!

Saí de manhã para ir à depilação.

Odeio ter que mensalmente ir de livre vontade, ter com alguém, que apesar de já se ter tornado minha amiga (porque todas sabemos que a esteticista é uma psicóloga informal), para vir de lá cheia de nódoas negras, mas lisa.

Super lisa.

E a questão não pára por aqui...

A questão é:

PORQUE CRL SÃO OS PÊLOS PÚBICOS ÁSPEROS QUE NEM PALHA D'AÇO?

É isto. É só isto.

Obrigada e bom dia.

Melga essa que não me deixou dormir na noite anterior e hoje se apresentou displicentemente à minha frente no WC enquanto fazia as minhas necessidades.

Posto isto, com apenas um pequeno pingo de uma raiva muito grande, agarrei em papel higiénico, puxei a mão atrás e de um movimento digno de um rocky balboa, esborrachei-a no azulejo onde placidamente repousava.

De seguida, aquele meu cérebro que adora pôr a tocar a banda sonora do momento faz ressoar uma versão de QUEEN com breves alterações que partilho desde já com esta comunidade:

"Mamaaaaa, I killed a "melga",

Got toilet paper on my hand, pushed hand back, and now she's dead."

E foi isto.

(Fui hoje ao médico e o médico disse que estava tudo tranquilo comigo por isso não vale a pena pensarem em internar-me :D)

A pesquisar no youtube "guilty pleasure" no que a música diz respeito e acabei a cantar em plenos pulmões "I WANNEEEE IT DATTTT WAYYY".

Obrigada Backstreet boys.

A dizer que a próxima que fizer cocó fora da sanita vai apanhar o cocó.

#estouemchoque